terça-feira, 22 de setembro de 2015

Alegro Meia Maratona de Setúbal ´15




Foi um longo até já, mas agora é para voltar. Voltar a partir do meio da multidão de inúmeros desconhecidos, incógnitos ansiosos por percorrer estradas sedentas de novas passadas e trilhos sequiosos de aventuras. Km´s marcados por todas aquelas solas coloridas, que trazem sonhos, esperanças, mas acima de tudo uma paixão: A corrida!

Para muitos era apenas mais uma de muitas provas, mas para mim foi um pouco mais. Voltei a sentir aquele nervoso miudinho, aquela vontade de vestir mais um equipamento, de voltar a calçar os ténis, mas acima de tudo o arrepio dissimulado na rotina de colocar mais um dorsal.

A meia maratona de Setúbal era uma incógnita, assente em muitos factores, que me faziam sentir uma vontade ainda maior de correr. Um traçado desconhecido, um regresso às meias maratonas, o aceitar do convite de renascer e ao mesmo tempo do renascer da meia maratona de Setúbal. Uff! Que reboliço de emoções.
No tiro de partida, Eu e o Luis Carapeto, voltámos a estar lado a lado para mais uma aventura kilométrica. A lembrança regredia-nos apenas 2 anos, mas mais parecia que tinhamos voltado 20 anos atrás no tempo, pois até o simples nó dos ténis parecia mais difícil de ficar firme. Mas lá voltámos a correr, envoltos num mar de loucos de calções justos, com camisolas coloridas, dorsais ao peito, e um par de ténis caros a ornamentar toda aquela insanidade dominical. Sim, a imagem assim descrita é um pouco estranha, mas só quem lá está domingo após domingo é que sabe e sente o quero dizer.

Nunca, tinha corrido em Setúbal! Parece mentira, mas apesar de ser aqui tão perto tal nunca tinha acontecido. Mas a primeira vez valeu por tantas outras que nunca aconteceram. O traçado apesar de duro, quase a roçar as Lampas do meu amigo Andrade, é simplesmente maravilhoso, e porque a organização foi de fazer inveja a muitas outras provas de renome que se fazem por esse Portugal fora. A HMS e o Alegro ( Immocham Portugal), criaram uma lufada de ar fresco nas meias maratonas em Portugal, com uma organização de excelência, que certamente deixou, em todos, o desejo de voltar em 2016. 
Que saudades que eu tinha, de correr, de terminar uma prova, de sentir aquela devoção e o sentimento de dever cumprido. Mas acima de tudo de voltar para casa, com um sorriso nos lábios. Chegar, com uma chapa pendurada ao pescoço por uma fita patrocinada e abraçar a família agradecendo todo o amor que nunca me faltou mesmo sem correr.
 

Classificação:
 

PS: Não foi nada de especial, mas depois de tanto tempo parado, não deu para mais e foi o que se arranjou.

6 comentários:

  1. Pois eu acho que foi excelente!
    Bem vindo de novo ao pelotão!
    Um abraço.

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    1. Amigo Jorge Branco,
      É muito bom estar de volta a esta grande familia corredora.
      Grande abraço e um enorme obrigado.
      Filipe Fidalgo

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  2. Caro Filipe,
    O importante é estar de volta e sentir o prazer de correr. O "grande crono" pode esperar!
    Um abraço,
    José Brito

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