Este fim-de-semana não foi dia de prova, mas sim de treino. E que treino. Nike Running Trial no Parque da Paz com um convidado muito especial, Rui Silva. Sim, esse mesmo grande atleta que estão a pensar.
10h30 da manhã de sábado e o átrio do Almada Fórum entre a Adidas e a Atlethe’s Foot, mais parecia um meeting de Atletismo, todos vestidos a preceito e prontos para mais um treino. O chiar dos ténis no polido chão do centro comercial dão o tiro de partida e lá vai o pelotão ainda a passo até ao piso -2 para o aquecimento, porque sem aquecimento nada feito. Um alongamento, dois alongamentos e a malta quer é correr, ainda para mais com o sol a prometer aquecer o andamento. Saímos do Centro, ciclovia abaixo em direcção ao pulmão da cidade de Almada, o Parque da Paz, onde os três grupos previamente criados (inicial, intermédio e avançado) se separaram para o treino. Sorte a minha fiquei no grupo do convidado, digo sorte porque não é todos os dias que temos a oportunidade de fazer alguns km´s ao lado de uma estrela do atletismo mundial, apesar disso em nada se notar, dada a enorme simplicidade, companheirismo e humildade demonstradas pelo grande Rui Siva.
Com o sol no alto a aquecer o treino, sincronizado pelos acordes das passadas e palavras de incentivo o pelotão lá foi percorrendo não o alcatrão da estrada, mas a gravilha e a terra batida, absorvendo o magnifico ambiente, fazendo durar o momento da simbiose perfeita entre os atletas e o Parque. Momento esse que já no regresso ao Centro Comercial para a Bebida isotónica e a fruta nos fez ansiar pelo próximo Treino, marcado para o sábado que se segue. Não corremos nem muito, nem pouco, corremos o suficiente para ficar felizes e envolvidos pelo espírito do Nike Running. Corremos pelos trilhos acima e pelos trilhos abaixo, mas nunca nos deixamos de sentir privilegiados. Corremos ao Sol e à sombra sem medo da dificuldade que se vislumbra. Simplesmente, corremos porque gostamos de o fazer e porque isso, apesar da dúvida de muitos, nos dá prazer.
Pela experiência que todos vivemos, creio que posso dizer que no sábado, não foi dia de prova, não foi dia de treino, mas sim de uma corrida em “Família” do pessoal que corre um pouco mais a Sul de Lisboa.
Curioso ou não, desta vez o Corredor de Domingo, correu ao sábado.
“O sentimento das nossas fraquezas não deve levar-nos a perder a noção das nossas forças”
ResponderEliminarVauvenargues
Todos nós crescemos, criamos amores e dissabores, desenvolvemos e aperfeiçoamos peculiaridades pessoais e por vezes pomos de parte aquilo que nos faz voar mais alto, aquilo que realmente nos faz Sonhar!
A diferença entre os comuns mortais e vocês é como tu já o disseste e muito bem, por vezes “decidimos mudar (…) mas nem todos temos a força e perseverança para romper com a rotina”, é por isso que vocês correm.
Não nos é difícil assumir que correr é algo que vos dá prazer, o que nos é difícil é dar o salto e tomar as rédeas dos nossos sonhos transformando-os em realidade.
Por isso e para todos os que têm essa coragem só os posso congratular e dar força para que continuem a perseguir o que vos dá prazer!
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