Haruki Murakani, escreveu um dia que aquilo que mais gostava era de correr com sol e muita água por perto. Foi isso que aconteceu na 9.ª edição da Corrida do Oriente, o Tejo deu-nos as boas vindas, despediu-se na partida e acolheu-nos à chegada.
Dia de Sol, algum vento, mas com os jardins do Tejo e ele próprio a criarem uma paisagem linda! De um rio que orgulha os lisboetas, só se podia esperar aquela paisagem, que nos enche a alma, e nos abana por dentro como que a empurrar-nos para uma prova que já vai na sua 9.ª edição, nesta parte oriental de Lisboa.
Cheguei uma hora antes para o levantar os dorsais, e como que combinado, chegava à mesma hora a dupla Tandur e respectivas famílias, claro que desta vez também eu levava a minha falange de Apoio. Consultei as listagens e aí estava ele, o Dorsal 1255, que me acompanharia ao longo dos 10km. Um ligeiro aquecimento, uma foto com o puto, uma outra da ponte, o beijinho de boa sorte e já estava pronto. Tiro de partida, começava a aventura. Parti bem com alguns zigue-zagues como que a fintar os mais vagarosos, percorri com o olhar aquele mar de gente, e apesar rodeado de todos aqueles entusiastas da corrida, senti-me sozinho. Não encontrara na partida, o António Almeida nem o Vitor Veloso, bons amigos que certamente seriam uma grande companhia. Enfim, vamos correndo a ver o que isto dá. Ao 3.º km continuava a passar atletas, duas atletas da Garmin com dois dos Caixienses, iam logo ali à frente num ritmo muito idêntico ao que levava, aproximei-me e na primeira subida percebi que as Garmin estavam a ficar para trás, descolei, trazendo atrás de mim os dois caixienses que me acompanharam até aos 5 km, onde por entre duas ou três palavras e um quadrado de marmelada, me desejaram uma boa prova, pois o ritmo estava muito forte. Aí, estava o último retorno, já tinha passado o meio da prova com 20m36s e achei que mantendo ritmo faria uma bom resultado, do lado contrário cruzava o Vítor Veloso que me transmitiu força. Amigo, desculpa não ter respondido mas já ia em modo de poupança. Placa dos 8km, faltavam apenas dois, olhei para o relógio e tinha conseguido manter o ritmo desejado, mas estava na altura de apanhar uma boleia, pois nesta altura ia sozinho e tinha a perfeita noção que era difícil manter o andamento. Apertei mais um pouco e fui colado a dois atletas do Banif, aproveitei a posição para cortar o vento e a boleia da passada rápida em que iam para chegar ao fim. Os três ainda passamos mais 4 atletas que não conseguiram acompanhar o ritmo e vir no nosso encalço. Entravamos na última rua, com nome daqueles que sofrem e vingam, o passeio dos Heróis, era o caminho certo para a meta.
Olhei para o relógio, estava a 200 metros de bater o meu recorde pessoal nesta distância. Não que seja grande coisa, mas consegui, 40m55s mostrava o relógio oficial, estava feito. Chegara a Bom Porto esta corrida. Para meu rejúbilo pessoal o meu filhote chamava-me, alegre de me ver, correndo para comigo recolher as lembranças de final de corrida. Ainda ouve tempo de saudar mais uma vez a família Almeida que bem como os Veloso, ambas famílias de boa gente, com muito orgulho, vivem de modo muito próprio e peculiar estas aventuras de fim-de-semana. Obrigado pela vossa sempre simpática companhia.
Olá Filipe,
ResponderEliminarFelicito pelo feito, a melhor marca na distancia, grande evolução desportiva.
Sempre bom rever-te amigo e tua simpática família. Aquele novo encontro combinado não sairia tão bem, :-)
Obrigado pela simpáticas palavras.
Boa semana
grande abraço
Vitor
Olá Filipe Fidalgo;
ResponderEliminarBoa prova e bom andamento. Bonito local para uma corrida ao domingo pela manhã.
Prazer em encontrá-lo aqui na blogosfera dos atletas da estrada.
Um abraço amigo
dos Xavier's
boa prova e boa evolucion
ResponderEliminarsaludosss
ola filipe
ResponderEliminarainda n nos conhecemos mas tenho acompanhado a tua
evoluçao e lembra me a minha, se o vicio se entranhar como se entranhou a mim, vais evoluir rapidamente ate aos 38min aos 10km ate ao fim do ano força
paulo martins
leoes de kantaoui