quarta-feira, 9 de novembro de 2011
8ºMaratona do Porto
GP Cruz de Pau
domingo, 23 de outubro de 2011
Corrida do Tejo 2011
Eu e o Luís, chegamos em boa hora a Oeiras, para apanhar o comboio para a zona da partida em Algés. Apinhado e com pouco espaço para sequer respirarmos lá fomos embalados pelos solavancos do CP da linha. Chegados a Algés o ambiente era fantástico. Imensa gente vestida a preceito (leia-se a camisola-dorsal igual para todos) cheia de vontade de correr lado a lado com o Tejo. Respirava-se uma adrenalina contagiante que nos embrenhava num estado de espírito competitivo amigavelmente são. Gente, muita gente espalhada por todos os cantos, ruas, ruelas, cafés mas em todas se lia nas feições o mesmo objectivo, a mesma vontade de correr. O Luís como estava em estreia lá ficou no último deck de partida ao lado daqueles que tinham tempos menos rápidos, enquanto isso eu tinha-me inscrito para os sub-45min e ficava um pouco mais à frente. Depois de todo aquele alarido publicitário que só a Nike nos pode oferecer, enriquecido por um Manzarra bem-disposto, lá se deu o tiro de partida para os 10km da corrida do Tejo. Apesar de não estar muito atrás, quando passei no pórtico de partida já tinham voado 20 e qualquer coisa segundos.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Da Meia das Lampas ao Treino Longo na Amora
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
24ºCorrida do Avante
Correr ao fundo da rua é correr em casa, correr onde treinamos é apenas e só mais um passeio.
8H30, e novamente as bombas de gasolina a servirem de ponto de encontro para mais uma jornada. Eu e o “primo” Vítor lá marcámos presença pelo segundo ano consecutivo na corrida do Avante para mais uns km´s num local que ambos bem conhecemos dos inúmeros treinos ali efectuados. Cedo nos dirigimos para o local dos dorsais, onde mais uma vez listava o nome TANDUR. Por entre uma agradável troca de palavras com a família Parro, chega a notícia que o Coutinho estava ligeiramente atrasado, sem dorsal nem alfinetes. Claro que entre amigos tudo se resolve, divide-se o mal pelas aldeias, 2 alfinetes a cada um e vamos todos mais leves. A postos para a partida era de fácil percepção que faltava o Pedro Ferreira. Está feito um verdadeiro Karnazes, sai de casa para treinar e sincroniza o fim do treino com o tiro de partida, enfim uma verdadeira loucura. Após uns breves reencontros e trocas de palavras com a malta bloguista, o Fábio, o Hannilton, a Henriqueta, a Ana e tantas outras caras conhecidas estava na hora da tão ansiada partida. Com uns primeiros 500 metros bem apertados pela multidão, eu, o Vítor e o Coutinho tentávamos a todo o custo furar por cada nesga na tentativa de começar a impor o nosso ritmo de corrida. Aquela marginal da Amora era banhada agora não pelo Rio, mas por uma multidão de gente colorida que enchia as ruas na solarenga manhã. É uma imagem que em tudo contrasta com as vividas nos treinos ali efectuados nas mesma ruas vazias e sem cor. Perto do primeiro km e no meio das normais sinfonias garminianas avisto os meus pais, tinham aproveitado para passar a dar uma força, que é sempre benvinda nestes dias de prova. Os primeiros 3 km´s voaram na marginal Amorense num ritmo rápido, sempre abaixo dos 4m25s. Nesta altura o Coutinho começava a sentir algumas dificuldades para acompanhar o ritmo e sem avisar foi baixando o andamento e o ritmo, descolando de mim e do Vítor.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
10ºTrilhos de Monsanto
Este domingo eu e o Pedro Ferreira, lá partimos à aventura de uns trilhos à porta de casa. O Pedro com uma enorme comitiva, levava claque (Noname Bruno) e um grande fotógrafo mundialmente conhecido (Joaquim Ferrari) estreava-se nos trilhos (não gostaste mas vais lá voltar, é sempre assim!). Eu com poucos treinos lá embalei na aventura e sem grandes aspirações ao tempo final, apenas esperava forçar o andamento para ver como se comportavam as pernas. 9H45m. Lá vai disto, toca a dar corda aos sapatos que isto começa já a subir. Nem ao fim do primeiro km tínhamos chegado e a primeira das muitas íngremes subidas começa a testar as forças e as vontades que a malta levava. As primeiras imagens que guardo é a de um pelotão a subir uma passagem aérea sem fila sem atropelos ou chatices logo seguida de uma interminável subida, dura muito dura, que alongava um imenso mar de cores, coloridas, berrantes e saltitantes nos corpos de cada um. É magnífico correr neste ambiente de Monsanto, aquele verde que nos envolve imergindo uma sensação de leveza só quebrada pelas passadas bruscas e ruidosas daqueles aventureiros que decidiram bater aqueles longos e duros trilhos.
120ºLugar em 416 Participantes (geral)
48º em 256 do Escalão Elite M
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O Regresso aos Treinos
sexta-feira, 10 de junho de 2011
10.ª Corrida do Oriente

E depois. Bem, depois, foi correr mais um pouco, mas desta vez para os braços dos meus filhotes, e sorrir para o retrato que a fantástica Mãe e Mulher já estava de máquina na mão!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
III Meia Maratona na Areia
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Estafeta Cascais-Oeiras-Lisboa
terça-feira, 12 de abril de 2011
Raid Atlético de Vale Barris
domingo, 27 de março de 2011
8ºCorrida de Solidariedade ICPSI-APAV
segunda-feira, 21 de março de 2011
21.ª Meia-Maratona de Lisboa
quinta-feira, 3 de março de 2011
Corrida da Árvore 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
XII Grande Prémio do Atlântico 2011
Costa da Caparica, 9 e picos da manhã. A dupla Tandur presente em território português chegava com pouca vontade de enfrentar aquele mau tempo, desconhecendo o que ainda estava para vir. O companheiro António Almeida tinha escolhido outras paragens e preparava-se por esta altura para fazer um enorme brilharete na Maratona de Sevilha, a ele os meus muitos parabéns.
A chuva, o frio e o vento ainda ligeiros marcavam a entrega dos dorsais e as pequenas conversas de circunstância para passar o tempo até à partida. Entre trocas de palavras encontrámos o amigo Mário Lima também com pouca vontade de apanhar uma molha, mas agora que já ali estávamos era melhor equipar e dar uma corrida. Tempo ainda antes da partida de rever o Carlos Sequeira e a família Benavente. Ficou por encontrar o amigo Coutinho, dado como desaparecido no meio dos 1500 atletas inscritos à partida. Já equipados e apanhar frio fomos informados que este ano a partida tinha mudado de local, 400 metros ali para o canto. Grande erro da organização. Colocar 1500 atletas num canto de uma curva, não é boa ideia, mas mesmo assim ainda deu para ver o Fábio Dias que generosamente tirou a foto da praxe (Obrigado, companheiro). Mesmo no meio da ordem desordeira que ali se sentia, lá se deu o tiro de partida para que a malta corresse em vez de protestar.
Eu e o Vitor Veloso (Foto de Fábio Pio Dias)
A chuva e o vento forte mesmo sem dorsal, marcavam também presença, sem saber estava a começar a prova com piores condições climatéricas que já corri na vida e acreditem que praticamente em 20 anos de vários desportos federados nunca tinha vivido nada assim. Os primeiros km´s foram feitos aos ziguezagues, passando atletas desconhecidos e saudando os conhecidos ultrapassados. Perto do 2km, o vento começava a ficar mais forte, a chuva acompanhava o vento enquanto eu e o Vítor lá continuávamos a forçar o andamento. Até à Trafaria, perto dos 4 km´s, fomos passando as dificuldades com algum esforço mas acelerando o ritmo, sem saber o que estava para vir. Aos 5km o Vítor começava a sentir dores mais fortes no tornozelo. Gritei-lhe várias vezes para que não ficasse para trás, só gritando conseguíamos falar um com outro por causa do vento e da chuva forte. O pelotão alongava-se agora pela estrada, massacrado pela chuva, mas combatendo o vento. Virámos a caminho do pontão. Passada forte, com convicção, ligeiramente curvados para enganar o vento, mas alinhados e ordeiros como um batalhão invencível a caminho de mais uma batalha. Última curva e damos de cara com o Adamastor, era ali o nosso cabo das tormentas. Fomos literalmente atirados contra os restaurantes, a chuva massacrava, o vento, agora lateral era fortíssimo, a água do mar assaltava o pontão, enquanto a areia da praia nos crivava o corpo. Corria agora inclinado para a minha direita, sentindo a areia a varrer-me o corpo, mal abrindo a boca para respirar. Deixei de ouvir. O meu ouvido direito estava cheio de areia. De olhos semiabertos ia tentado ver o caminho. Sentia-me encurralado pelo mar forte e traiçoeiro a ditar as suas leis contra o imponente pontão. A chuva forte encorajada pelo vento municiado pelo areal tentava levar vencido aquele pelotão de gente audaz. A meio do pontão o atleta à minha frente quase cai e para, gritei-lhe força. Arrependi-me no mesmo momento em que abri a boca para falar. Ele não me ouviu e eu tive direito ao abastecimento “ de areia”. Cerrei os dentes e pensei que a mim o Barrabás não me deitava abaixo. Acreditem ou não, mas acelerarei. Sair do Pontão foi como um respirar de alívio dorido e sofrido. Faltava agora um km para o fim. Quando vi a placa dos 9Km, lembrei-me do amigo Jorge Branco, e recitei na minha mente, uma frase que me fez todo o sentido “É na busca mágica do último quilómetro que todos nós corremos“. Por entre pensamentos, a meta estava a vista, e mesmo com todo aquele mau tempo, acabava com 42m58s, um resultado menos mau tendo em conta os poucos treinos que tenho realizado e pelo simples facto de esta ter sido a minha primeira prova em 2011.
Depois desta loucura, nem imaginam como foi divertido chegar a casa e levar um raspanete do meu filhote, dizendo com ar muito sério que quanto está a chover não se pode ir correr para a praia e que ainda por cima estava a sujar a casa toda de areia, à mãe. Enfim!
Agora só para nós, desta vez o puto tinha razão.
domingo, 9 de janeiro de 2011
1ºSuper Trail Pirata
Na última sexta-feira, correu-se o 1ºSuper Trail Pirata dos Amigos do Parque da Paz. Por mais que o nome esclareça, e por mais palavras que o descreva, apenas a vivência nos conseguirá recordar um momento único de corrida. Depois de um dia chuvoso, de mais um dia de trabalho, de mais uma semana cumprida. Parei! Quebrei a rotina e ás 22h estava equipado e de ténis calçados para o 1ºSuper Trail Pirata.

Era um mar de piratas, reza a história que eram 100, mas o número real nunca se soube. Invadiram a cidade de Almada, pela calada da noite com a passada galopante a gritar revolta num terreno que não é seu. Partiram do Parque da Paz os 100 valorosos, calcorreando as calçadas da Cova da Piedade, conquistando ruas e rotundas de território outrora automobilístico. Depois de invadir a Piedade, subiram em direcção a Almada, Tomando de assalto ruas de um empedrado esquecido e poucas vezes sentido por baixo de carros rotineiros. Nem o Metro resistiu à elegância da passada e ao valoroso grupo de guerreiros, fazendo soar a sua campainha quando rendido. Do Mercado até a Cacilhas, era tempo de deixar correr, poupar as forças para contornar o Farol ouvindo o gritar rouco e gasto de um cacilheiro atordoado pelas ondas do Tejo. Seguiu-se o Passeio do Ginjal, cheio de buracos e recantos perdidos num tempo que já não é o seu. Os obstáculos caiam mas os valorosos Piratas guerreiros continuavam, Conquistando. Passaram o Atira-te ao Rio, mas não cumpriram a placa, saudaram o elevador e subiram. Subiram, o Olho de Boi sem mostrar fraqueza, pois faltava conquistar o Rei. Galopantes e insaciáveis, conquistaram ruas e ruelas, subidas e descidas, gentes intrigadas e surpreendidas. De sorriso nos lábios, o povo estava rendido e estupefacto, pela valentia e ousadia. Sem demora, abraçaram o Rei. Que de costas voltadas, se rendia sem ser capaz de olhar nos olhos os 100 valorosos Piratas. Estava feita História. Depois das conquistas era tempo do regresso dos valorosos, ao seu mundo, ao seu Parque envolto em Paz. Os 100 correram de volta iluminando a escuridão, saudando a sua terra e a natureza que os envolvia. Contam os livros e as lendas dos históricos piratas, que Almada nunca mais foi, nem nunca mais será a mesma, pela maneira como ficou rendida a tamanha valentia.

Os Tandur Piratas ( António Almeida, Filipe Fidalgo, Vitor Veloso), Mário Lima e José Carlos "Capitão Gancho" Melo.