segunda-feira, 31 de maio de 2010
2º Corrida das Novas Oportunidades
terça-feira, 25 de maio de 2010
Fim De Semana...Sem Provas
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ainda a Meia da Areia....
segunda-feira, 17 de maio de 2010
II Meia Maratona na Areia
Mais um fim-de-semana, mais uma prova. E que prova!

Aqui ainda era só sorrisos, o pior veio depois
Participei pela primeira vez na Meia Maratona da Areia que conheceu este fim-de-semana a sua segunda edição. Simplesmente Espectacular! Foi um privilégio conhecer pessoalmente os companheiros da Blogosfera, Vitor Veloso e António Almeida (um grande abraço a Ambos e às respectivas famílias), e percorrer com eles os areais da Costa Caparica nesta edição da Meia Maratona. É sempre um grande incentivo correr lado a lado com grandes atletas.
Cheguei cedinho, recolhido o dorsal 342, e juntamente com meu filhote Tiago, a minha Esposa Cátia (Amo-te) e a minha Matilde que vem a caminho (em Setembro já cá estará para acompanhar as corridas), fomos tratando das fotos para recordar o momento e estendo a toalhinha que o tempo bem pedia.
Passou rápido o tempo de espera e às 9:37 era dado o Tiro de partida à aventura que iriam ser os 21km na Areia. Graças ao grande apoio do Vitor Veloso e do António Almeida lá fui andando km a km ziguezagueando para contornar as repetidas saudações que o mar da Costa ia efectuando a todos aqueles que formavam o grande pelotão, saltando aqui e ali por cima de mais uma poça, claro que isso só resultou até aos 5 km, depois foi esquecer os saltos e molhar os pés.
Em passada ritmada iam-se batendo km´s e ao mesmo tempo saudando aqui e ali os outros bloggers conhecidos: Fernando Andrade, Vitor Dias, Mark Velhote, Ricardo Baptista e tantos outros, que me perdoem por não os mencionar.
Os primeiros 10 km´s, voaram rápido, a organização excelente, O Vítor, tal e qual o Mourinho, ia controlando os tempos e os km’s com uma precisão invejável, ditando a estratégia que nos levaria aos 2 segundos de “fama” no final. Não é fácil correr na areia, engane-se quem isso pensa, é um desafio duro, que requer muita força de vontade, muito espírito de sacrifício, e capacidade superação, para a seguir ao pior km ter capacidade de reagir e procurar o seguinte com a mesma vontade com que se abraça o primeiro. Tudo rolava, as pernas iam dando conta do recado e à medida que íamos passando os amigos da caminhada lá se ouvia a palavra de ordem, “Força”. Mas pouco depois dos 18km’s comecei a notar que já não conseguia responder ao andamento, tentei acompanhar o Vítor e o Ricardo que ia um pouco mais à frente, mas a placa dos 20 bateu-me forte, marquei a distância para ambos e deixei-me ir que o fim já estava à vista. Como no fim vem a melhor parte, aqueles últimos 100/150 metros de areia solta pareciam um prémio da montanha de primeira categoria, foi respirar fundo, cerrar os dentes, com os olhos procurar a família, e esperar que a emoção de chegar me desse mais uma injecção de adrenalina para superar o último obstáculo. Uff, já está. Passar por baixo do insuflável a dizer meta foi realmente empolgante, abraçar o meu filho à chegada, divinal, e saber que tinha terminado a minha primeira Meia Maratona da Areia com 1h44m44s, tornou a manhã de domingo perfeita.

Com os Companheiros de corrida António Almeida e Vitor Veloso, um pouco mais atrás a Susana Adelino (Vencedora da Corrida Feminina, Parabéns Susana)
Terminada a prova e as fotos da praxe com os amigos, estava na hora de regressar pois a Matilde, impaciente, dava pontapés na barriga da mãe, a pedir descanso pois já chegava de praia para ela.
Tive pena de não estar no almoço dos bloggers, para conhecer pessoalmente todos aqueles que adoram correr e partilhar as suas experiências através do Blog, mas a família é quem mais precisa que estejamos presentes, fica para uma próxima, seja num treino, numa corrida ou numa futura patuscada.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Uma Corrida, Dois Segundos
Para aqueles que gostam de correr, é a corrida que nos une, pois é algo que nos preenche, que nos torna elementos de outra dimensão, de um outro modo de vida.
Correr é abrir as asas e voar, é ver o chão deslizar por baixo dos pés, é querer chegar antes de partir, é sentir o sol, a chuva e o vento moldar-nos o corpo, e sentir a gravilha, a terra, o asfalto moldar-nos o espírito.
É isso que sinto quando corro.
Transcende-se o corpo e ilumina-se-nos a mente, ignorando as pernas sentimos os pés, os ténis, o asfalto. Sentimos o caminho, não aquele que escolhemos mas aquele que nos encontrou e nos mostrou a direcção. Sentimo-nos pequenos, inferiores, derrotados, mas é no fim que somos heróis, por dois segundos que seja, mas somos heróis porque chegamos ao fim.
É isso que vou procurar este fim-de-semana, na meia maratona da areia. Irei sofrer, irei sentir-me derrotado, pequeno, inferior, mas é aos últimos dois segundos que quero chegar.

Eu vou lá estar.
domingo, 9 de maio de 2010
Correr no Parque - Nike Running Trial III
É bom chegar á ATF, ouvir o nosso cicerone António repetir as regras do jogo, que todos ansiámos voltar a jogar desde o último fim-de-semana. Até o aquecimento é bom de repetir, entre cumprimentos aos companheiros de corrida. O espírito que se vive é único, é tão simplesmente único, como olhar para um lado e ver uma mãe e as 2 filhas efectuar os alongamentos, trocando sorrisos maternais, olhar para o outro e ver um avô passar ao neto o espírito do nike running, isto tudo misturado com aqueles que já fazem do treino uma rotina competitiva, consigo próprios. Está criado o pelotão, a malta de Lisboa também marca presença, voltaram a passar o rio Tejo para connosco desfrutarem de mais uma manhã de corrida (um grande Abraço a estes grandes companheiros). O primeiro km é uma alegria, com trocas de piadas e opiniões, mas que apenas nos prepara para o que aí vem. O grupo acelera a passada e tudo começa a rolar a outra velocidade, mais rápidos mais ágeis que há duas semanas, voámos baixinho, certamente para evitar as nuvens de cinzas vindas da Islândia. Mas ainda bem que o fizemos porque por entre a chuva que caia e nos inspirava a cada momento, fazendo-nos sentir guerreiros valentes sem medo, encontramos uma verdadeira atleta, essa sim uma verdadeira guerreira das grandes competições que eleva o nome Portugal por esses quatro cantos do Mundo, Naide Gomes. Foi bom de ver, que os grandes atletas também se envolvem em treinos à chuva, A Naíde e mais 2 companheiras (perdoem a falta de conhecimento mas não as consegui identificar) treinavam à chuva, mostrando que a elite também treina à chuva, que a elite sofre a cada treino, para ser melhor em cada competição, tal como diz o companheiro Vitor Veloso (http://correrumavirtudeviciosa.blogspot.com/) “ É nos treinos que se ganham provas e não no dia da competição”.
O tempo passou rápido, os km´s rapidíssimo, dado que alguns dos 8 km foram feitos abaixo dos 4 minutos, mas o pelotão aguentou e já no regresso ao Almada Fórum trazia um sorriso de dever cumprido e vontade de continuar aquela manhã de sábado entre amigos e companheiros especiais, neste caso especiais de corrida por estarem ao nosso lado passada a passada.
Um grande abraço a todos aqueles que fizeram este treino valer a pena, apesar do tempo mais adverso, tiveram vontade de sair de casa para fazerem aquilo que mais gostam….CORRER.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Correr no Parque - Nike Running Trial II
Mais uma manhã de sábado, desta feita um pouco nublada. Nada fazia antever que este segundo treino na margem sul iria ser um sucesso pelo largo número de participantes. Claro que só podemos agradecer, àqueles que atravessaram o Tejo para com os South – Runners (perdoem o termo) percorrem alguns km´s, com muita alegria e com o objectivo de partilhar experiências e vivências durante mais uma saudável corrida.
Dois treinos apenas foram o suficiente para deixar a imagem de um razoável pelotão de corredores e ao mesmo tempo de uma pequena família desportiva. Saímos do Almada Fórum a caminho do Parque da Paz, as passadas tornaram-se ritmadas ao mesmo tempo que os 3 grupos se iam dividindo para a corrida da manhã, cada qual com a sua energia, cada qual com o seu ritmo, mas todos com a mesma vontade. Percorremos os trilhos, subimos rampas e descemos declives, curvamos à esquerda e à direita, o vento deixava-se embarcar na corrida, o sol aqui e ali mostrava-se presente, mas o pelotão continuava certinho, passada ritmada, grupo compacto, pisando os km’s em uníssono, como se todos fossemos um só.
Os km´s dissipam-se por baixo dos nossos pés, quando a voz de comando grita bem alto que está na hora de começar a treinar, venha de lá o fartlek que está na altura de parar de rolar e começar a carburar. 3,2,1 não para a partida mas para ordem do fartlek , o primeiro tempo a subir quebrou um pouco o pelotão que depressa se recompôs para o segundo andamento. O terceiro e último foi puxado e rápido, deixando respiração ofegante e o fim à vista.
